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Tuberculose: como identificar e o que fazer?

Diagnóstico não é fácil e o tratamento precisa ser feito corretamente para evitar que a doença volte

26.03.2018

O Brasil registra atualmente cerca de 200 novos casos de tuberculose por dia, segundo o último relatório do Ministério da Saúde (2016). Apesar de o número de infectados e de mortes apresentar redução anual, a doença ainda é uma das principais preocupações de saúde pública.

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Segundo Munir Akar Ayub, infectologista do Hospital e Maternidade Brasil, são dois os principais problemas da tuberculose no Brasil atualmente: a demora em procurar ajuda médica e a descontinuidade do tratamento.

“O indivíduo deve tomar vários comprimidos diariamente por seis meses. Como os principais sintomas desaparecem no início do tratamento, muitos pacientes acreditam estar curados e acabam interrompendo a medicação. Isto leva ao reaparecimento da doença que necessita de medicamentos mais potentes e dispendiosos”, explica.

Desafios do diagnóstico

Os sintomas da tuberculose são comuns a muitas outras doenças mais simples e justamente por isso as pessoas demoram a procurar ajuda médica. Além disso, Ayub explica que o diagnóstico da doença nem sempre é fácil e requer exames complementares e de um bom laboratório clínico.

O infectologista destaca os principais sintomas iniciais da doença, que devem motivar o indivíduo a ir até o hospital:

Tosse produtiva (com secreção), às vezes com sangue, por mais de duas semanas;

Febre baixa diária principalmente no final do dia e começo da noite;

Sudorese (transpiração) noturna;

Emagrecimento sem causa aparente;

Falta de apetite. 

É preciso internar?

 No Brasil, segundo o infectologista, temos contato com o bacilo (bactéria em formato de bastonete) da tuberculose na infância ou puberdade. Esta bactéria fica viva no pulmão da maioria das pessoas, mas nosso sistema imunológico mantém o controle e não permite o desenvolvimento da infecção.

“O bacilo pode encontrar facilidade para desenvolver a tuberculose por vários motivos: desnutrição, alcoolismo, doenças imunossupressoras (que atacam o sistema imunológico). A tuberculose atinge mais frequentemente os pulmões, mas vários outros órgãos podem ser acometidos (cérebro, intestino, gânglios, rins, ovários e pele)”, completa Ayub.

A internação só é necessária em casos graves e avançados. Durante o tratamento, a única restrição é a não ingestão de bebidas alcoólicas. Após seu início, o indivíduo rapidamente deixa de ser infectante, mas é preciso convocar aqueles com quem ele teve contato antes do início do tratamento para que façam exames e recebam ou não medicamentos.

 

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