Depois de ficar doente, enfermeira vende único bem para abrir empresa

Na enfermagem o empreendedorismo é um campo de trabalho relativamente novo

17.11.2023

A vida da enfermeira Kédima Marques era como a de muitas profissionais da enfermagem, cheia de plantões e com salário que mal dava para sobreviver. Foi quando ela teve Síndrome de Burnot ou Síndrome do Esgotamento Profissional que decidiu mudar de vida. Vendeu o carro, o único bem que tinha, para pagar uma pós-graduação e abrir a própria empresa. Três anos depois ela chega a ganhar R$ 35 mil por mês e ainda gera mais de 10 empregos diretos e indiretos.

Na enfermagem o empreendedorismo é um campo de trabalho relativamente novo. O mais comum é ver os profissionais na enfermagem na assistência em hospitais e outras unidades de saúde. Em 2018 o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) aprovou a primeira resolução sobre os consultórios e clínicas de enfermagem, possibilitando a criação de empresas para as atividades realizadas por enfermeiros. No estado são 38 consultórios registrados junto ao Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren-MT).

Para Kedima o empreendedorismo veio após sofrer com Burnout e depressão, que a afastou de vez da assistência. Ela então decidiu sair de Colíder (650 km ao norte da Capital), vir para Cuiabá e investir tudo que tinha, um carro usado, para pagar uma pós-graduação em dermatologia, que abriria as portas para que ela começasse a trabalhar com tratamento de feridas.

“Quando trabalhava na assistência ganhava R$ 2,5 mil para pagar aluguel e minhas despesas. Não sobrava praticamente nada. Eu era mãe sozinha e até para comer fora tinha que pensar duas ou três vezes. Hoje não estou rica, mas se quiser comer fora posso comer, tenho meu carro, não tenho dívidas da minha empresa. Abri mão de muita coisas para empreender, achei que seria bem sucedida, mas não imaginava chegar onde cheguei”, conta a enfermeira.

Kedima trabalha com feridas de pacientes crônicos, pós-cirúrgicos e com complicações. Ela começou fazendo atendimentos em domicílio, hoje tem um consultório e agenda lotada de segunda a sexta-feira. “Quando comecei em 2020 não tinha dinheiro para comprar um espetinho. Hoje tenho meu consultório, gero empregos, sou coordenadora de uma pós-graduação em dermatologia em uma faculdade particular. Abri a minha empresa e comprei os meus aparelhos sem fazer dívidas. Hoje o meu faturamento mensal gira em torno de R$ 35 mil”.

Kedima e outros enfermeiros empreendedores realizam neste sábado (18), em parceria com o Conselho, o 2º Encontro de Inovação e Empreendedorismo do Coren-MT, em Cuiabá. O evento trará profissionais de renome nacional na área . Mais informações pelo WhatsApp (65) 99971-9208.

Fonte: Ascom – Coren-MT

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