A Unesp está realizando a pesquisa “COVID-19 como doença relacionada ao trabalho”. O objetivo é apontar as atividades de trabalho como fontes de infecção e adoecimento pelo SARS-CoV-2, além de subsidiar oplanejamento de ações para a prevenção da doença e a redução de consequências clínicas e sociais.

Com o projeto de pesquisa “COVID-19 como doença relacionada ao trabalho”, pesquisadores e entidades da área já atingiram mais de 2 mil profissionais em seis meses. O trabalho tem como objetivos dar visibilidade às atividades de trabalho como fontes de infecção e adoecimento pelo SARS-CoV-2 e obter informações que ofereçam subsídios para planejamento de ações que possam auxiliar na prevenção da doença e redução de suas consequências clínicas e sociais.

O projeto, aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual Paulista (Unesp), tem duas etapas. A primeira é de coleta de informações por meio de um formulário que a ser respondido pelos trabalhadores que trabalharam ou trabalham presencialmente durante a pandemia. A segunda, de análise de algumas questões relacionadas à Covid-19 e ao trabalho, por meio de entrevistas feitas por telefone.

Tendo em vista a importância do estudo para as diversas categorias e considerando que grande parte dos trabalhadores da Enfermagem estão em contato frequente com o vírus, é importante a participação dos profissionais. O formulário leva de 10 a 15 minutos para ser preenchido.

Em seis meses, os pesquisadores e parceiros levantaram as condições de trabalho de mais de 2 mil trabalhadores até o momento. Entre as categorias investigadas, os que participaram em maior número até agora foram os bancários, petroleiros, metroviários e o pessoal da saúde e da educação.

Informações completas podem ser acessadas no site do congresso internacional do trabalho.

Fonte: Ascom – Cofen