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Na semana de Enfermagem, Coren declara: A gente ama a Enfermagem!

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12.05.2015

Hoje (12 de maio) é comemorado mundialmente o Dia do Enfermeiro e no Brasil está instituído em lei. Outro decreto institui o período até 20 de maio como a Semana da Enfermagem no Brasil e o Cofen formalizou que o dia 20 é Dia Nacional do Técnico e do Auxiliar de Enfermagem. Tamanho reconhecimento não era para menos: A gente ama a Enfermagem!

O Sistema Cofen/Conselhos Regionais e as outras entidades representativas amam a Enfermagem. Toda a sociedade ama a Enfermagem. E, claro, os profissionais de enfermagem amam a Enfermagem!

Uma profissão que acompanha o ser humano desde o nascimento e está no cuidado dele quando se despede só pode gerar (e girar) amor.

Mas não é só de amor que se faz a Enfermagem. É de conhecimento científico, domínio da técnica, postura ética e envolvimento político também.

E isso a torna uma das profissões mais completas do mundo e corresponde, no Brasil, a quase 50% dos trabalhadores da Saúde. Ou seja, além de tudo isso, a Enfermagem é fundamental, indispensável.

No Brasil, são quase 1,7 milhões de trabalhadores na classe e, em Mato Grosso, somos cerca de 23 mil.

Os profissionais de enfermagem estão presentes em todas as etapas do restabelecimento da saúde e da prevenção de doenças – da educação à execução de atividades técnicas. Do centro cirúrgico, passando pela emergência, programas de saúde do governo, postos de saúde, à formação de mais profissionais e gestão de pessoas, a figura do profissional de enfermagem é essencial.

A Semana de Enfermagem é comemorada neste período em referência ao trabalho de duas enfermeiras pioneiras: o nascimento da italiana Florence Nightingale, em 1820, cujo trabalho ficou conhecido pelo tratamento de feridos de guerra; e o falecimento da brasileira Anna Justina Ferreira Nery, em 1880, que disseminou as primeiras técnicas em Enfermagem no Brasil.

Um pouco de história

A profissão nasceu voluntária: as primeiras enfermeiras ajudavam nos partos e cuidavam das vítimas das guerras gratuitamente.

Hoje, para exercer a profissão é necessário frequentar a cursos de nível técnico ou superior e registrar-se no Conselho de Enfermagem do Estado. Por esses motivos, a profissão é ciência, é técnica e em função da atuação dos conselhos, exige-se que seja desempenhada com ética. Estudiosos entendem a Enfermagem, ainda, como arte, porque só com a sensibilidade da arte é possível perceber o outro, cuidar do outro, ouvir, acalentar, acompanhar.

A classe é dividida em categorias conforme o nível de complexidade das atividades: atendentes e parteiras (nível elementar), auxiliares de enfermagem (nível médio), técnico de enfermagem (nível técnico) e enfermeiro (nível superior).

A enfermagem é a responsável pelo bem-estar do paciente nas 24 horas do dia, através do acompanhamento do quadro clínico, execução dos tratamentos prescritos (alimentação, higienização, administração de medicamentos) e ainda oferecendo orientação sobre prevenção de doenças e manutenção da saúde e conforto à família.

O trabalho do Coren Mato Grosso

Mais que outras profissões, as atividades da saúde devem ser fiscalizadas, pois qualquer erro pode provocar prejuízos à vida de alguém. Em Mato Grosso, essa é a obrigação do Coren, que acompanha o profissional de enfermagem no seu local de trabalho. É dessa forma que pessoas que exercem ilegalmente a enfermagem são afastadas e o risco de que a profissão seja desempenhada por leigos é reduzido.

De onde vem o nome Enfermeiro

A palavra Enfermeira (o) se compõe de duas palavras do latim: “nutrix” que significa Mãe e do verbo “nutrire” que tem como significados, criar e nutrir. Essas duas palavras, adaptadas ao inglês do século XIX acabaram se transformando na palavra “nurse”, que traduzido para o português, significa enfermeira. Essa associação com a maternidade gera impacto negativo na busca da valorização do profissional, já que a “maternidade” é associada à doação e ao amor, portanto, não demanda de pagamento.

As representatividades da Enfermagem fazem grande trabalho orientativo para que a profissão seja reconhecida pela sociedade como a ciência que é.