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Enfermagem e a permanência do SAMU sob a gestão da saúde

Direção do SAMU é feita por enfermeiros

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29.04.2020

Comemorado no último dia 27, o Dia Nacional do Enfermeiro Emergencista está sendo lembrado com preocupação pelos enfermeiros que atuam no Serviço Móvel de Urgência (SAMU) em Mato Grosso, diante da discussão em torno do decreto estadual que transfere para o Corpo de Bombeiros Militar a gestão do serviço pré-hospitalar de urgência e emergência.

Publicado no último dia 13, o decreto tem sido tema de debate em toda a sociedade. A Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, defende que a gestão continue sendo da Secretaria de Estado de Saúde, tendo em vista a especificidade do tema. Este ponto de vista também é apoiado pela equipe técnica da pasta de Saúde e pelo Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso (Coren-MT).

Eles apontam que, o SAMU, além de salvamentos e resgates, atende também a emergências clínicas, como as obstétricas e as psiquiátricas, sendo parte importante da política nacional da Rede de Atenção às Urgências, composta também pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs).

Em Mato Grosso, o SAMU foi criado em 2007. Atualmente, entre os 251 profissionais da equipe, 55 são enfermeiros, e os demais, médicos e condutores/socorristas.

Na superintendência da regulamentação de urgência de todo o Estado de Mato Grosso está a enfermeira Inês de Souza Leite Sukert, e na coordenação geral do SAMU, o enfermeiro Weldo Ferreira dos Santos.

Também é uma enfermeira, Wanessa Resende Sousa, que coordena o Núcleo de Educação e Urgência (NEU). Ao longo do ano, o núcleo oferece a profissionais da capital e do interior cursos sobre temas diversos (tais como o transporte aeromédico), planejados e aplicados por enfermeiros.

Também compõem a equipe as enfermeiras Kellen Maria, Gerente de enfermagem, e Sandra Maria Guimarães, Responsável Técnica da área. O SAMU é estendido aos municípios de Cuiabá, Chapada dos Guimarães e Poconé.