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Ato em Brasília cobra a aprovação do piso nacional da enfermagem

Os conselheiros Lígia Arfeli e Rodrigo Machado representaram os cerca de 33 mil inscritos do Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso

05.08.2021

Profissionais de enfermagem cobram o piso nacional

“Valorizar a Enfermagem é valorizar o SUS”. Este foi o tema do ato que reuniu, nesta quinta-feira (5), representantes da Enfermagem de todo país na Praça das Bandeiras, em Brasília. O ato foi organizado Fórum Nacional da Enfermagem, que reúne representantes da Aben, Cofen, CNTS, CNTSS, FNE, Anaten e Eneenf, e marcou o Dia Nacional da Saúde de 2021.

Enfermeiros, técnicos e auxiliares cobraram dos senadores a aprovação do Projeto de Lei 2564/2020, de autoria do senador Fabiano Contarato (Rede-ES), que estabelece o Piso Nacional da Enfermagem atrelado à jornada de trabalho 30h semanais. Se aprovado, o piso será de R$ 7.315 para enfermeiros, R$ 5.120 para técnicos e de R$ 3.657 para auxiliares de enfermagem e parteiras.

Fabiano Contarato é autor do PL 2564/2020

Contarato lamentou a postura do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (Dem-ES) que permanece inerte diante da pauta, mesmo sob o pedido de urgência assinado por 57 dos 81 senadores.

“Se dependesse de mim, não era mais um projeto. Era lei”, disse o senador.

O senador chamou atenção para o número de profissionais mortos em decorrêrncia da covid-19. Lembrou a perda da cunhada, técnica de Enfermagem, que ganhava apenas 1 salário mínimo (R$1.100) por mês. Ela faz parte da triste estatística que aponta 857 óbitos entre os profissionais da enfermagem desde o início da pandemia, em março de 2020. Os dados são do Observatório da Enfermagem.

Frente Parlamentar – Idealizador da Frente Parlamentar em Defesa da Enfermagem na Câmara dos Deputados e autor da lei das 30h semanais para os profissionais da saúde que atuam em Porto Velho (RO), cidade da qual foi prefeito, o deputado Mauro Nazif (PSB-RO) reforçou a importância da união para as pautas avançarem.

“Categoria, valorizem suas entidades. Se temos alguma conquista é por nossas entidades, porque unidos temos força”, afirmou Nazif,

CNS – O presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, também participou do movimento pelo piso da enfermagem.

“Queremos a valorização dos trabalhadores e trabalhadoras em saúde, em especial à categoria da enfermagem. Sigamos na luta em defesa do SUS, em defesa da vida, em defesa da democracia e dos direitos”, afirmou.

Betânia dos Santos é presidente do Cofen

Cofen – A presidente do Cofen, Betânia Santos, fez um apelo ao presidente do Senado.

“Presidente Rodrigo Pacheco, neste Dia Nacional da Saúde, vote o PL 2564/2020″.

Daniel Menezes, representante do Cofen no Fórum da Enfermagem, lembrou à mobilização popular que já marcou mais de 1 milhão de votos na consulta popular sobre o PL disponível no portal E-cidadania. Disse que o ato só não reuniu mais profissionais porque a enfermagem não foge à luta e muitos dos trabalhadores da categoria estavam “cuidando da sociedade”.

“Temos aqui todos os estados representados. Os trabalhadores que estão de plantão nas unidades de saúde cuidando do nosso povo também estão aqui conosco em pensamento. Só não temos mais gente nesse ato porque Enfermagem não foge e não vai fugir de dar atendimento à população”, afirmou.

Coren-MT – Os conselheiros Lígia Cristiane Arfeli (secretária) e Rodrigo Machado (tesoureiro) representaram os cerca de 33 mil inscritos do Conselho Regional de Enfermagem de Mato Grosso.

“Vamos continuar na luta cobrando respeito à nossa profissão e aos trabalhadores da enfermagem. Há mais de 20 anos lutamos pela regulamentação da jornada de 30h semanais e pela criação do piso nacional da categoria. Não podemos aceitar que um enfermeiro trabalhe mais de 4oh por semana em troca de R$ 3,5 mil; que um técnico receba em torno de R$ 1500 e um auxiliar apenas um salário mínimo (R$1,1 mil). Não vamos parar até que o PL 2564/2020 seja votado e aprovado”, disse Lígia Arfeli.

“Estamos cansados de trabalhar para enriquecer patrões massacrados na rotina dia´ria de dois, três empregos além de plantões pra conseguir manter nossas famílias cm o mínimo de dignidade. A enfermagem quer mais que aplausos, quer dignidade e reconhecimento profissional. É nosso direito e não vamos abrir mão disso”, exclamou Rodrigo Machado.

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