Free cookie consent management tool by TermsFeed Generator

Em MT, um terço tem dificuldade para obter serviços de Saúde Pública

Unidades de pronto atendimento público (UPAs), pronto-socorro ou emergências são a preferência de 14,1%

08.09.2020

As unidades de pronto atendimento público (UPAs), pronto-socorro ou emergências de hospitais públicos foram a preferência de 14,1%
Em Mato Grosso, aproximadamente um terço dos mato-grossenses não conseguiu ser atendido nos serviços de Saúde na primeira tentativa, no ano passado.

Pelo menos é o que revelou a nova Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada na última sexta-feira (5).

No país, um em quatro brasileiros também não obteve êxito e não foi devidamente assistido, ao buscar pela primeira vez o suporte do sistema de saúde.

Segundo o levantamento, das 39 milhões de pessoas que procuraram algum atendimento de Saúde nas duas semanas anteriores à data da entrevista, 26,4% não conseguiram o atendimento na primeira vez, seja na rede pública ou particular.

Em 2013, 95,3% das pessoas conseguiam ser atendidas, já na primeira tentativa.

No Estado, o levantamento por amostragem envolveu 193 unidades de pronto-atendimento (UPAs), num total de 2.895 domicílios.

Segundo o IBGE, 69% dos entrevistados mato-grossenses procuraram ajuda em saúde nas duas semanas anteriores à pesquisa e conseguiram atendimento na primeira vez que recorreram ao serviço médico.

Isso significa dizer que 31% não conseguiram a devida assistência médica na primeira tentativa, no Estado.

Do Centro-Oeste, o vizinho Mato Grosso do Sul alcançou o percentual de 77,7%, entre os disseram ter obtido êxito na primeira tentativa de atendimento. Em Goiás, esse índice foi de 77,3% e no Distrito Federal, de 73,2%.

Ainda no Estado, 75,6% disseram que estiveram internados por 24 horas ou mais, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Em Cuiabá, esse índice foi de 8,5%, sendo que apenas 17,9% disseram ter obtido no serviço público de saúde, pelo menos um dos medicamentos receitados no último atendimento médico.

Em nível estadual, o percentual de quem conseguiu ao menos um remédio receitado sobe para 94,4%.

Na Capital, a estudo mostrou também que 77% disseram ter feito uma consulta médica e 22,7% tiveram atendimento de urgência no domicílio, nos últimos 12 meses à pesquisa.

No mesmo período, outras 16,4% ficaram acamadas nas duas semanas anteriores à pesquisa por algum motivo de saúde.

Os motivos de procura de atendimento de saúde mais citados foram: doença ou tratamento de doença (48,2%) e cuidados de rotina, tais como vacinação, prevenção, check-up médico ou acompanhamento com outro profissional de saúde (25,1%).

Esse padrão foi bastante similar em todas as regiões. Para os especialistas, no entanto, o padrão ideal seria que a maioria das visitas a um serviço de saúde fosse para prevenção; não para tratamento.

No geral, quase a metade dos brasileiros (46,8%) indicou a unidade básica de saúde como o estabelecimento que costuma procurar mais frequentemente quando precisa de atendimento médico.

As unidades de pronto atendimento público (UPAs), pronto-socorro ou emergências de hospitais públicos foram a preferência de 14,1%, e os centros de especialidades, as policlínicas públicas ou os ambulatórios dos hospitais públicos foram a escolha de 8,9%.

O IBGE mostra ainda que, em 2019, 60,0% (44,0 milhões) dos domicílios eram cadastrados em unidade de saúde da família.

Com o objetivo de estimar se a frequência de visitas estava de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde, foi investigada a regularidade das visitas de qualquer integrante da equipe de saúde da família e, também, de agentes de combate de endemias, os quais desempenham ações de controle da dengue, malária, leishmaniose, entre outras doenças, aos domicílios.

Conforme o levantamento, em nível nacional, dentre os domicílios cadastrados há um ano ou mais em unidade de saúde da família, verificou-se que, em 2019, 38,4% receberam visita mensal de agente comunitário de saúde ou de membro da equipe de saúde da família, o equivalente a 15,4 milhões de unidades domiciliares.

É importante destacar que esse percentual caiu, consideravelmente, frente a 2013 (47,2%), embora a quantidade de domicílios que recebiam essas visitas fosse menor (14,1 milhões) naquele ano.

Vale lembrar que o Programa Saúde da Família foi criado, em 1994, pelo Ministério da Saúde.

A estratégia prioriza as ações de prevenção, promoção e recuperação da saúde das pessoas, de forma integral e contínua.

O atendimento é prestado nas unidades básicas de saúde ou no domicílio, pelos profissionais, como médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde, que compõem as equipes de saúde da família.

A unidade de saúde da família trabalha com um território de abrangência definido e é responsável pelo cadastramento e o acompanhamento da população.

Fonte: Diário de Cuiabá

Compartilhe

Outros Artigos

Receba nossas novidades! Cadastre-se.


Fale Conosco

 

Conselho Regional de Enfermagem do Mato Grosso

Rua dos Lírios, número 363, bairro Jardim Cuiabá, Cuiabá-MT | CEP: 78043-122

(65) 9 9623-2323 (Atendimento Ouvidoria via WhatsApp)

www.coren-mt.gov.br


Horário de atendimento ao público

08:00–17:00