Mato Grosso registra um suicídio a cada um dia e meio

Mato Grosso registra um suicídio a cada um dia e meio; Cuiabá tem aumento de 108%

10.02.2020

Ao longo do ano passado, 254 tiraram a própria vida em Mato Grosso. Isso significa um aumento de 22% se comparado ao mesmo período de 2018, quando foram registrados 207 suicídios. Todos os anos, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

De acordo com os dados da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), em Cuiabá houve um aumento de 108% nos casos de suicídio. Em 2018 foram notificados 24 casos, enquanto em 2019 o número saltou para 50.

Em Várzea Grande (região metropolitana de Cuiabá), o aumento também foi expressivo. Em 2018 foram 14 pessoas que tiraram a própria vida. Em 2019, a Sesp registrou 23. Ou seja, houve um aumento de 64%.

O suicídio é a primeira causa de morte não natural em vários dos países mais desenvolvidos. Nos Estados Unidos, por exemplo, são registrados por ano mais suicídios do que mortes por acidentes de trânsito.

A perda repentina de um emprego, a morte de um ente querido ou até mesmo a desilusão com um grande amor, são fatores que causam dor e impactam diretamente na vida de todo ser humano.

Não há estatísticas sobre pensamento suicida, ele é muito mais frequente do que se imagina, pois nem sempre esse pensamento é declarado às pessoas próximas, seja por medo de não ser compreendido ou por receio dos julgamentos. Ele aparece com mais frequência entre pessoas com algum tipo doença mental, em especial a depressão.

Ao contrário do que se possa pensar, a depressão não é uma doença da modernidade. Há aproximadamente 400 AC, Hipócrates, considerado o pai da medicina, descreveu sobre seis doenças mentais, entre elas a depressão.

Olhar Direto separou uma lista de locais que ofertam atendimento psicossocial.

CUIABÁ

Centro de Atendimento Psicossocial Álcool, Drogas e Adolescência (CAPS Adolescer)

Segunda-Feira a Sexta-Feira, das 7h às 17h.
Avenida Romania, sem número – Bairro Jardim Europa
65 3617-1835 ou 65 3617-1836
Centro de Atendimento Psicossocial CPA (CAPS CPA)

Segunda-Feira a Sexta-Feira, das 7h às 17h.
Rua Pardal, Quadra 110 – Bairro CPA 4
65 3649-1968 ou 65 3649-6618

Centro de Atendimento Psicossocial 2 – Verdão (CAPS Verdão) – Atendimento Adulto

Segunda-Feira a Sexta-Feira, das 7h às 17h.
Rua Rio Grande do Sul, 504 – Bairro Jardim Paulista
65 3617-1830 ou 65 3617-1831

VÁRZEA GRANDE

Centro de Atendimento Psicossocial Álcool e Drogas (CAPS AD)

Segunda-Feira a Sexta-Feira, das 7h às 17h. Segunda-Feira a Quinta-feira, das 18h às 21h.
Avenida Castelo Branco, 2333 – Bairro Água Limpa
65 3688-3045 ou 65 98404-9468

Centro de Atenção Psicossocial Infanto Juvenil – Sérgio Luiz Ferreira da Silva (CAPSi)

Segunda-Feira a Sexta-Feira, das 7h às 17h
Rua Presidente Prudente de Moraes, 1130 – Bairro Ipase
65 3688-3046 ou 65 98464-6511

Centro de Atendimento Psicossocial Transtorno Mental (CAPS II)

Segunda-Feira a Sexta-Feira, das 7h às 17h
Rua Fenellon Muller, 579 – Bairro Centro
65 3688-3112 ou 65 98459-4676
Os endereços dos demais CAPS do estado de Mato Grosso podem ser

Tratamentos psicológicos a preços simbólicos são desenvolvidos em:

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) – (65) 3615-8492
Universidade de Cuiabá (Unic)
Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) – (65) 3688-6130
Faculdade de Cuiabá (Fauc)
Centro de Ensino, Pesquisa, Diagnóstico e Intervenção Psicológica – (65) 3025-2025

CVV

O CVV presta serviço voluntário e gratuito de prevenção do suicídio e apoio emocional para todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo. Os cerca de 3 milhões de atendimentos anuais são realizados por 3.000 voluntários em 104 postos de atendimento pelo telefone 188 (sem custo de ligação), ou pelo site via chat ou e-mail. A entidade realiza também ações presenciais, como palestras, cursos e grupos de apoio a sobreviventes do suicídio – GASS (https://www.cvv.org.br/cvv-comunidade/).

Dengue: especialista alerta para riscos da automedicação

Febre alta, dores musculares, dor nos olhos, mal-estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas pelo corpo. Os sintomas são de dengue, porém dependendo do estágio, pode facilmente ser confundida com uma gripe forte.

Mas o que fazer diante dos primeiros sinais? Primeiro é importante saber que não existe tratamento específico para a dengue, ou seja, os medicamentos são utilizados apenas para amenizar os sintomas. Segundo, é que aos primeiros sintomas, não haja ingestão de medicamentos, mas sim, repouso e ingestão de bastante líquido. E se houver a necessidade de tomar medicação para aliviar febre ou dores deverão ser utilizados medicamentos à base de paracetamol ou dipirona, de forma correta e sempre com orientação profissional. É importante buscar um serviço de saúde, pois existem remédios comuns e de fácil acesso que podem ser perigosos se forem utilizados em casos de dengue.

“Medicamentos derivados de Ácido Acetilsalicílico ou sigla AAS são totalmente contraindicados em todos os casos de Dengue ou suspeita de Dengue porque são anticoagulantes ou antigregantes plaquetários e assim, aumentam o risco de sangramentos e hemorragias, pois a coagulação do paciente já está prejudicada pela redução de plaquetas”, alerta Adam Adami, Farmacêutico Especialista em Auditoria e Gestão da Saúde, e gerente Técnico de Medicamentos da Coordenadoria Estadual de Vigilância Sanitária.

Segundo ele, os Anti-inflamatórios não hormonais (ou não esteroidais) como o diclofenaco, indometacina, ibuprofeno, piroxicam, naproxen, sulfinpirazona, fenilbutazona, sulindac, diflunisal e o ibuprofeno, por exemplo, são todos contraindicados, pois também elevam o risco de sangramentos, tanto que alguns deles são suspensos antes de cirurgias médicas, e até para extração dentária. “De maneira geral, todos os anti inflamatórios podem aumentar a tendência hemorrágica na dengue e por isso são desaconselhados”, afirma o especialista.

Tipos de Dengue

De acordo com o Ministério da Saúde, existem três tipos de dengue: assintomática (sem sintomas), leve ou grave, que pode levar a morte. A febre alta de 39° a 40°C, está entre os primeiros sintomas da doença, seguida de dor de cabeça, dores pelo corpo e nas articulações, fraqueza, dor atrás dos olhos, coceira na pele, e em alguns casos, manhas vermelhas na pele.

O alerta para o tipo grave da doença é quando os sintomas vêm acompanhados de dores abdominais intensas, vômitos e sangramento das mucosas. Neste caso é de suma importância procurar uma unidade de saúde para diagnóstico e tratamento adequado da doença.

Em 2020, Mato Grosso do Sul já registrou mais de 9 mil casos notificados, sendo 2.040 confirmados e dez mortes causadas por dengue. Os dados são da Secretaria Estadual Saúde (SES).

Campanha Educativa

Parceria entre Estado, Município, Governo Federal e instituições de saúde com o Conselho Regional de Farmácia (CRF) lançou uma campanha educativa para alertar a sociedade e promover a conscientização para os riscos de tomar medicamento por conta própria.

Os farmacêuticos podem contribuir de forma efetiva no enfrentamento da epidemia da Dengue, Zika e Chikungunya, por serem os primeiros profissionais que a população procura na hora de buscar medicação que pode ser vendida sem a necessidade de receita médica.

Por meio da campanha os mais de 3.500 profissionais farmacêuticos registrados no Conselho Regional de Farmácia do Estado, irão instruir a população para o uso racional dos medicamentos, e no caso das infecções por arboviroses, podem esclarecer dúvidas e orientar o paciente quanto ao medicamento mais seguro para ser utilizado em caso de sintomas como febre e dor, bem como a dose que deverá ser utilizada.

Desde 2016 está em vigor em Mato Grosso do Sul uma resolução que obriga farmácias e drogarias, públicas e privadas, a disponibilizarem uma lista contendo a relação de medicamentos contraindicados em casos de Dengue.

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